As investigações do Ministério Público a respeito da administração da
Igreja Maranata descobriu um aumento do patrimônio de alguns dos
principais líderes da denominação em até seis vezes.
Descobriu-se ainda que a movimentação nas contas correntes dos
investigados foi até dez vezes maior do que o declarado ao Imposto de
Renda. A análise do patrimônio e finanças dos investigados vem sendo
feita pela equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (Gaeco).
A Igreja Maranata está há mais de um ano sob investigação por
denúncias de desvio do dízimo de fiéis através de notas fiscais frias e
superfaturamento de materiais e bens comprados pela direção da
denominação.
O dízimo desviado “era utilizado por determinados membros para
investimento em bens e vantagens particulares”, afirmou o relatório da
investigação, de acordo com informações do site A Gazeta.
Uma disputa judicial foi travada para garantir que Gedelti Victalino
Gueiros, um dos diretores afastados, possa ser reconduzido ao cargo de
comando na igreja. Ele e outros integrantes da cúpula da igreja tiveram
bens bloqueados e foram impedidos de entrar na sede da administração da
igreja, em Vila Velha, Espírito Santo.
O pastor obteve um habeas corpus que revertia o afastamento de
Gueiros, porém, o mesmo continua impedido de assumir o cargo ou acessar o
prédio da sede administrativa pois a decisão da juíza Sayonara Couto
Bittencourt Barbosa, da Vara de Inquéritos Criminais de Vitória, ainda
não foi revogada.
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